Volta à Ilha

Por: Redação -
28/11/2014

O desafio está lançado. As tripulações da Copa Suzuki Jimny têm de romper percurso que pode chegar a 50 milhas (92 km) neste sábado (29) na Volta à Ilha – Sir Peter Blake. A largada está prevista para meio-dia no Canal de São Sebastião para veleiros das classes ORC, IRC, C30, RGS Cruiser e RGS A e B. As classes HPE e RGS C correrão regata de percurso médio ou barla-sota (entre boias) no próprio canal ou nas imediações do Farol da Ponta das Canas, extremo norte de Ilhabela. A flotilha deve reunir cerca de 40 barcos.

O percurso da Volta à Ilha pode variar de acordo com a direção do vento. Leste indica largar na Ponta das Canas e chegar à Ponta da Sela em sentido horário com cerca de 40 milhas (74 km). O vento sul permite que a largada seja em frente ao Yacht Club de Ilhabela (YCI) e a chegada na Ponta das Canas, em sentido anti-horário com cerca de 50 milhas. A Comissão de Regatas define o percurso. A Tempo Ok! prevê para sábado vento leste entre 9 e 12 nós (16 a 21km/h) e para domingo, mesma direção, porém, com intensidade entre 13 e 17 nós (24 a 30 km/h). Nos dois dias a temperatura no período da tarde deve oscilar entre 22 e 24°.

As inscrições para a Volta à Ilha, válida pela 4ª etapa da XIV Copa Suzuki Jimny, devem ser feitas na secretaria do evento no YCI nesta sexta (das 18 às 21 h) e sábado (das 8h às 11h) ao valor de R$ 85 por tripulante (exceto tripulante-mirim, isento de taxa).

A Volta à Ilha, em homenagem ao velejador neozelandês Peter Blake, duas vezes campeão da America’s Cup e recordista da Whitbread Volta ao Mundo, abre a etapa decisiva marcada para os dois próximos finais de semana. Além de impor às tripulações o desafio de superar a maior distância de uma prova na competição, a regata oferece uma visão privilegiada das praias e enseadas da costa de Ilhabela voltada para mar aberto, a inexplorada face leste, com acesso apenas por rota marítima.

Exceção ao veleiro Ginga, o ‘papa-títulos de Ilhabela’, líder folgado na HPE, a última etapa da temporada promete emoção nas demais classes. A C30 tem à frente o CA Technologies. O primeiro colocado na IRC é o Rudá. Nas divisões da RGS, dois barcos da BL3 – Escola de Iatismo lideram: BL3 Urca na ‘A’ e BL3 Wind Náutica na Cruiser. Asbar II é o líder na ‘B’, enquanto o Zeppa é o primeiro na ‘C’.

“Depois de um ano de muitas regatas a BL3 chega à quarta etapa com muita ansiedade, pois lideramos duas classes. A expectativa em relação à Volta à Ilha é de repetirmos a vitória obtida na Cruiser na Regata Alcatrazes para garantir o primeiro lugar”, antecipa Pedro Rodrigues, comandante do BL3 Urca. “A Volta à Ilha, além de permitir aos nossos alunos conhecer os encantos de Ilhabela, oferece a eles a oportunidade de vivenciarem diferentes condições de mar e vento. A BL3 participa desde a primeira edição, quando tivemos a felicidade de conhecer Peter Blake, que tanto nos inspira em nossas velejadas”, enaltece Pedro.

Em 2013, o Fita Azul, primeiro a cruzar a linha de chegada, foi o Lexus Chroma, com 8h31m48, apenas 54 segundos à frente do Caballo Loco, vencedor da classe C30. Na primeira edição, em 2000, Peter Blake estava de passagem por Ilhabela, participou da prova com seu veleiro de alumínio Polar Seamaster e entregou os prêmios aos vencedores no Yacht Club de Ilhabela (YCI).

Resultados acumulados após três etapas, considerando-se os descartes:

C30
1º – CA Technologies (Marcelo Massa) – 12 pp
2º – Caballo Loco (Mauro Dottori) – 18 pp
3º – Caiçara Porsche (Marcos de Oliveira Cesar) – 26 pp

ORC
1º – Lexus/Chroma (Luis Gustavo de Crescenzo) – 5 pp
2º – Orson (Carlos Eduardo Souza e Silva) – 7 pp

HPE
1º – Ginga (Breno Chvaicer) – 15 pp
2º – Fit to Fly (Eduardo Mangabeira) – 35 pp
3º – Suzuki Bond Girl (Rique Wanderley) – 39 pp

RGS A
1º – BL3 Urca (Pedro Rodrigues) – 12 pp
2º – Montecristo (Julio Cechetto) – 17 pp
3º – Fram (Felipe Aidar) – 20 pp

RGS B
1º – Asbar II (Sergio Klepacz) – 8 pp
2º – Kanibal (Martin Bonato) – 18 pp
3º – Helios (Marcos Gama Lobo) – 20 pp

RGS C
1º – Zeppa (Diego Zaragoza) – 18 pp
2º – Rainha (Leonardo Pacheco) – 23 pp
3º – Sextante (Thomas Shaw) – 28 pp

RGS Cruiser
1º – BL3 Wind Náutica (Clauberto Andrade) – 8 pp
2º – Jambock (Marco Aleixo) – 11 pp
3º – Cocoon (Luiz Caggiano) – 20 pp

IRC
1º – Rudá (Mario Martinez) – 4 pp
2º – Orson (Carlos E. S. Silva) – 7 pp
3º – Mussulo III (José Guilherme Caldas) – 12 pp

 

Foto: Marcos Méndez/SailStation

Curta a revista Náutica no Facebook e fique por dentro de tudo que acontece no mundo náutico.

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    Monociclo subaquático permite nadar e pedalar em baixo d'água ao mesmo tempo

    Criado pela empresa francesa Seabike, o dispositivo promete uma velocidade "sobre-humana"; confira

    Após sucesso do Rio Boat Show, Brasil amplia calendário náutico para Brasília e Salvador

    Maior edição após a pandemia, salão carioca entrou para a história pela diversidade de produtos, serviços e atrações, e marcou a expansão do evento para outras regiões

    Parque eólico no mar adotará radar flutuante para evitar colisão de pássaros

    Na Holanda, sistema que combina tecnologias desligará geradores em caso de aproximações de aves

    Parque aquático na Inglaterra terá ‘playground flutuante’ para desafios na água

    Inspirada em programa de TV, atração abre ao público no final de maio

    Atleta da Marinha oriunda de projeto social garante vaga nas Olimpíadas de Paris

    Terceiro-Sargento Laura Amaro representará o Brasil no Levantamento de Peso