Três amigos dão volta à Ilha de Santa Catarina de caiaque em prol do esporte e da natureza

Por: Redação -
08/01/2019
Foto: Cristiano Estrela

Três amigos foram para o mar na manhã desta segunda-feira (7), na missão de dar uma volta completa na Ilha de Santa Catarina em caiaques individuais para divulgar o esporte e, principalmente, conscientizar população e boa parte dos turistas sobre a importância de preservar o meio ambiente.

O ponto de partida de Giliarde Lopes, de 37 anos, Luciano Lopes, de 42 anos, e Silvano Malagoli, de 55 anos, foi na Praia da Daniela, que fica atrás do centro histórico de São José, na Grande Florianópolis. O objetivo do trio é remar seis horas diariamente e, nas paradas para descanso e lanche, conversar com o maior número de pessoas para alertar sobre a necessidade de não jogar lixo nas praias e no mar.

“Esse nosso projeto e também a vontade surgiram através de um longo tempo. Víamos que as pessoas não têm mais a mesma consciência sobre o meio ambiente e isso mexeu conosco. Entendemos que, além de praticar um esporte que gostamos, também podemos divulgar para quem utiliza a natureza como lazer importância da preservação ambiental”, disse Giliarde.

LEIA TAMBÉM
>>Schaefer Yachts constrói iate adaptado para pessoas com necessidades especiais
>>Brasileiro de Optimist, em Ilhabela, conta com palestra de Robert Scheidt na programação
>>Instituto Argonauta e Aquário de Ubatuba lançam boletim informativo do lixo nas praias do litoral norte

O percurso está previsto para durar 11 dias em um total de 170 km entre a partida e a chegada. A duração, porém, pode ser alterada. Isso vai depender das condições de clima e de mar encontradas ao longo do trajeto. A ideia, porém, é que o trio volte em 18 de janeiro à praia atrás do centro histórico de São José.

“A primeira volta à Ilha foi em 1991, quando fizemos uma volta à Ilha para conscientização dos mangues e contra a pesca predatória. Durou 21 dias, porque só pegamos mar grande. Tivemos que dormir alguns dias em ilhas pelo caminho, pois as águas estavam muito agitada e sem condições de navegação. Dois anos depois, em 1993, repetimos a expedição. A gente fez um artigo em defesa das baleias, pois os coreanos matavam as baleias a 35 milhas da costa brasileira. E isso foi decretado e virou a Lei 7.643”, contou Silvano.

Giliarde, Luciano e Silvano ainda vão vistoriar algumas das principais trilhas que cruzam a Ilha de Santa Catarina e que no período de verão recebem inúmeros turistas. A ideia do trio ainda é observar nascentes, manguezais e rios. A atenção com pesca predatória em alto mar é outro ponto importante e que será abordado, pois isso dificulta o trabalho do pescador artesanal.

Quer conferir mais conteúdo de NÁUTICA?
A edição deste mês já está disponível nas bancas, no nosso app
e também na Loja Virtual. Baixe agora!
App Revista Náutica
Loja Virtual
Disponível para tablets e smartphones

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    Série de NÁUTICA com família a bordo de barco centenário já tem data de estreia

    Com 10 episódios, “A Europa como você nunca viu” acompanhará um casal, uma criança e um cachorro pelos canais dos Países Baixos

    NÁUTICA Talks: velejador Silvio Ramos palestra sobre "cruzeiro dos sonhos" no rio Amazonas

    Criador do BRally, o empresário contará como foi a circum-navegação, em bate-papo que acontece dentro do Rio Boat Show 2024

    Governo abre inscrições para curso gratuito de Condutor de Turismo Náutico

    Formação, totalmente online, foi criada em parceria do Ministério do Turismo com Universidade Federal Fluminense

    Memória Náutica: relembre como foi o Rio Boat Show 2018

    Das lanchas de entrada aos grandes iates, o público pôde ver de perto opções para todos os gostos e bolsos

    Torre abandonada do século 17 vira refúgio em meio ao mar da Itália

    Local construído como um edifício militar ganhou novos ares com ação da natureza