Team Vestas, o retorno

Por: Redação -
22/05/2015

O Team Vestas Wind está prestes a voltar à Volvo Ocean Race depois que o barco ficou espetado em um banco de areia no Oceano Índico, durante a segunda etapa da regata. Reconstruído, o veleiro deixou, nesta sexta-feira (22), o estaleiro Persico, que fica em Bergamo, na Itália, com destino a Lisboa, em Portugal. O objetivo da equipe é correr as últimas pernas da Volta ao Mundo. O comandante australiano Chris Nicholson acompanhou todo o processo de perto e classificou o retorno como um ‘milagre moderno alcançado’. Pelos danos causados no impacto e pelo tempo de reconstrução – quatro meses de trabalho – a afirmação do atleta não é nada exagerada.

“É uma grande conquista para todos, pois o trabalho foi difícil. Tinha tanta coisa para fazer que quase decidimos não voltar. Temos um novo barco”, disse Chris Nicholson. “Conseguimos, inclusive, adiantar nossa programação de liberação em um dia. Isso pode significar mais horas na água treinando”.

O plano da equipe é transportar o barco por navios e caminhões para Lisboa para se juntar aos outros seis times, que neste momento disputam no Atlântico Norte a sétima etapa.

Mas para colocar o veleiro na disputa foi preciso uma operação de logística especial que começou no ano passado, dias depois do acidente. A empresa GAC içou o barco dos recifes de coral e um navio Maersk Line transportou a embarcação até a Malásia. De lá, o Team Vestas Wind foi para o estaleiro Persico, na Itália. A construção de um barco leva, no mínimo, oito meses, mas conseguiram em metade do tempo.

“O estaleiro Persico assumiu o risco de fazer este projeto. Eu tiro o meu chapéu para eles. Foi um milagre moderno. Sem esses caras isso não teria acontecido”, finalizou Chris Nicholson.

Enquanto isso, no meio do Atlântico, os outros seis barcos disputam a sétima etapa de Newport até Lisboa. A diferença do líder provisório – Dongfeng Race Team – para o último – Team SCA – era menor do que 15 quilômetros na última posição registrada da manhã desta sexta-feira.

A bordo do Mapfre, o brasileiro André ‘Bochecha’ Fonseca escreveu sobre a etapa. “Agora vamos um pouco mais ao Norte, perto da zona de exclusão de gelo. Parece que os barcos que estão por aqui andam mais rápido. Em pouco tempo vamos rodear por Leste o anticiclone dos Açores. Vamos com boa velocidade e as mudanças de vela são mais por questões de regata do que pelo andamento e rendimento do barco. A bordo estamos otimistas e seguimos lutando”.

Nos últimos dias, os tripulantes estudaram os modelos meteorológicos que receberam da organização para decidir que rota seguir tendo em vista o anticiclone dos Açores. Os barcos devem chegar em Lisboa até a próxima quarta-feira (27).

Fotos Brian Carlin / Team Vestas Wind

 

Curta a revista Náutica no Facebook e fique por dentro de tudo que acontece no mundo náutico.

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    Cercado por água e floresta, resort flutuante na Tailândia só é acessado de barco

    Composto por 32 cabanas, espaço oferece atrações que vão de canoagem a safári e conta com restaurante em jangada

    Metalu foi responsável por estruturas flutuantes do Rio Boat Show 2024

    Marca é especialista no desenvolvimento, fabricação e instalação de soluções em alumínio para píeres e passarelas há mais de 45 anos

    Empresa planeja plantar 100 milhões de árvores de manguezais na costa de Dubai

    Batizada de Dubai Mangroves, ideia da Urb visa proteger a cidade da erosão e do aumento do nível do mar

    Histórico de luxo e cenário paradisíaco: ilha entre a Escócia e a Irlanda do Norte está à venda por R$ 15 milhões

    Local conta com sete casas, praias de tirar o fôlego, um farol e até heliporto

    Conheça o La La Land, superiate com dois cinemas, duas adegas e duas piscinas

    Embarcação de 44 metros de comprimento atrai olhares por oferecer recursos que só costumam estar presentes em megaiates