Vela no RJ

Por: Redação -
10/08/2015

Os números da Semana Internacional de Vela provam que o Iate Clube do Rio de Janeiro é mesmo um dos mais importantes clubes da modalidade no país. Foram 14 dias de competição, com mais de 120 regatas realizadas em 16 classes, sendo as dez que fazem parte do programa olímpico (Laser Standard, Laser Radial, 49er, 49er FX, Finn, RS:X masculino e feminino, 470 masculino e feminino e Nacra 17), mais duas pan-americanas (J/24 e Snipe) e duas jovens (29er e 420). No total passaram pelo clube 230 atletas, de 28 países, incluindo diversos campeões olímpicos, pan-americanos, mundiais e até velejadores da América’s Cup, competição mais antiga do mundo.

“Tínhamos programado a Semana de Vela para um pouco antes do Evento Teste, para que países que ainda não tenham o seu representante olímpico definido pudessem vir com mais atletas, já que lá é permitido apenas um representante por país. Acho que deu certo! Tivemos uma grande quantidade de velejadores de fora e para o Iate foi muito legal receber estes estrangeiros. Não me lembro de, nos últimos 30 anos, ter visto tantos velejadores de ponta, tantos medalhistas ao mesmo tempo aqui no clube.

A molecada do Optimist e da vela jovem pôde conviver com esses velejadores nos últimos 15 dias, tirar foto, velejar do lado. Acho que isso para as futuras gerações é um ganho inestimável. Para o clube, ficou o legado para a diretoria de vela, pois a nossa equipe pôde se aprimorar em fazer regatas de alto nível. É diferente fazer regatas para os estrangeiros, pois o nível de exigência é diferente e acabou que ajudamos a treinar a equipe que vai estar no Rio 2016”, disse Fernando Madureira, diretor de vela do ICRJ.

E se em terra a molecadinha se divertiu com tanta gente importante, na água os velejadores gostaram do que viram. As raias usadas foram as mesmas que serão usadas nos Jogos e tanto atletas quanto juízes puderam aproveitar as reais condições do Rio de Janeiro nesta época de inverno: vento fraco e muita maré.

“Nos 15 dias de evento, em apenas um não teve regata e quase todas as classes conseguiram cumprir o programa. No começo a maré estava mais calma e os gringos pensaram que tinham entendido como ela funciona, aí ela virou e eles não entenderam nada. Então foi interessante, pois tivemos todo o tipo de maré e vento, para treinar para valer para os Jogos. Quase não tivemos protesto e não houve nenhum pedido de reparação. Foi um campeonato tecnicamente perfeito!”, disse Cuca Sodré, chefe dos juízes.

Para conferir todos os resultados da competição acesse o site.

Foto: Fred Hoffmann

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