Projeto de paracanoagem amplia vagas para atender mulheres mastectomizadas no Sul

Por: Redação -
30/10/2020

Siga nosso TWITTER e veja a série Dicas Náuticas diariamente.

O projeto Meninos do Lago, fruto de uma iniciativa do Instituto Meninos do Lago (Imel), vai ampliar de 19 para 34 o número de vagas da paracanoagem, especialmente para atender mulheres mastectomizadas (submetidas à retirada das mamas para tratamento de câncer).

A cerimônia que marcou o início das atividades das “Remadoras Rosas” aconteceu na última quarta-feira (28/10), no mirante do Canal da Piracema, na Itaipu. Além das atletas, participaram alguns integrantes da equipe do Imel.

O Imel é uma entidade de prática desportiva, fundada em 2011 por iniciativa da Federação Paranaense de Canoagem e apoio da Confederação Brasileira de Canoagem. Essa fusão foi a fim de regularizar a participação dos atletas do Projeto Social e Desportivo “Meninos do Lago” e dos demais canoístas de Foz do Iguaçu, no Circuito Nacional de Canoagem.

Desde 2009 a Itaipu Binacional vem patrocinando o Projeto Meninos do Lago que se transformou no “projeto modelo” da Confederação Brasileira de Canoagem pela inovadora metodologia de trabalho.

A ação faz parte das iniciativas de Itaipu alusivas ao Outubro Rosa, de alerta ao câncer de mama, e conta com o apoio do programa de diversidade da empresa.

Leia também 

>> Meninos canadenses esculpem barco na neve para homenagear bisavô
>> Maior trilha aquática do Brasil, Rota dos Pioneiros retoma as atividades
>> Baixa do nível de água revela descobertas no Rio Paraná, em Foz do Iguaçu

Atualmente, o projeto Meninos do Lago conta com 19 paracanoístas. A maioria é cadeirante e a canoagem serve como atividade física, terapia, além de melhorar na qualidade de vida.

As mulheres mastectomizadas são consideradas paratletas porque, legalmente, uma pessoa com qualquer tipo de câncer é considerada pessoa com deficiência física (PCD). Para esse público, a paracanoagem fortalece os membros superiores e minimiza sequelas da doença.

As mulheres treinam na categoria dragon boat (barco-dragão), uma longa canoa, de origem chinesa, em que os compassos das remadas são ditados por um tambor. Existem 236 equipes de Remadoras Rosas em 29 países. As de Foz do Iguaçu serão a 11ª equipe do Brasil.

As Remadoras Rosas surgiram no Canadá, na década de 1990. A partir da pesquisa do médico Donald McKenzie, o esporte passou a ser indicado nessas situações para combater o linfedema (de braço), doença que causa dor e debilita o paciente.

Por Gustavo Baldassare sob supervisão da jornalista Maristella Pereira

Gostou desse artigo? Clique aqui para assinar o nosso serviço de envio de notícias por WhatsApp e receba mais conteúdos.

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    NÁUTICA Talks terá papo sobre a história dos jets com Renan Macedo

    Fundador da Usina do Jet ainda falará sobre o avanço das corridas e expedições a bordo da embarcação; palestra acontece durante o Rio Boat Show 2024

    Danimar leva scooter aquática e modelos off road ao Rio Boat Show 2024

    Concessionária oficial de marcas como Segway, empresa também apresentará UTV e quadriciclo ao público do evento náutico

    André Homem de Mello recorda histórica volta ao mundo a vela no NÁUTICA Talks

    Primeiro brasileiro a alcançar o feito em solitário e sem escalas integra agenda recheada do Rio Boat Show 2024

    Fernando Moraes conduz mergulho pelas ilhas brasileiras no NÁUTICA Talks

    Biólogo marinho trará à tona detalhes sobre biodiversidade e história de locais emblemáticos durante o Rio Boat Show 2024

    Prós e contras do envelopamento náutico serão discutidos com Pedro Dias no NÁUTICA Talks

    Especialista em adesivagem náutica, "Pedrinho" vai conduzir bate-papo na série de palestras do Rio Boat Show 2024