Os cruzeiristas de primeira viagem que só navegam nas férias, no Caribe, mas planejam uma volta ao mundo
F azer um cruzeiro em águas internacionais (com a possibilidade de dar uma volta ao mundo) é coisa apenas para velejadores experientes, certo? Não acredite nisso. A bordo de um bom veleiro de cruzeiro — leia-se: um barco prático e resistente, sem abrir mão do desempenho, ainda que pequeno e básico — qualquer mortal (desde que esteja habilitado e saiba velejar, ou se disponha a começar o aprendizado do zero) pode ficar ziguezagueando por aí, sem pressa de chegar a lugar algum. Mas, e quando o velejador não tem coragem suficiente para trocar a casa por um barco e, com ele, sair para conhecer os mares do mundo, ou apenas cruzeirar pela costa brasileira?
Sem problema. Não é preciso romper com todas as rotinas em terra firme para virar cruzeirista.
Que o digam Luciano Westphal, de 39 anos, e Andréa Rubens, 34, que há dois anos fazem uma espécie de jornada dupla: durante a maior parte do ano, dão expediente nas empresas em que trabalham — ele, como especialista em manutenção de embarcações, no Guarujá; ela, como professora de educação física em Bertioga, no litoral de São Paulo. Quando chegam as férias, voam para Miami, nos Estados Unidos, de onde costumam sair para navegar apenas pelo Mar do Caribe, como qualquer outro cruzeirista. Com a diferença de que, depois da aventura, voltam para casa e o trabalho. “Por enquanto, só podemos velejar nessa toada. Mas ainda vamos dar uma volta ao mundo, dentro de três ou quatro anos”, promete Luciano, que aprendeu a velejar ainda adolescente, com o pai, a bordo do trimarã da família. “Ficamos com esse veleiro durante uns 15 anos. Mas aí o meu pai resolveu se mudar para os Estados Unidos e vendeu o veleiro. Desde então, passei a sonhar em ter o meu próprio barco”, lembra ele.
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