Conheça o empresário que tatuou sua lancha, uma Focker 215, na perna

Por: Redação -
03/01/2017

Quando a gente ouve alguém dizer que um barco pode mudar a vida de uma pessoa (ou até mesmo de uma família), tem quem não acredite. O empresário curitibano Rodrigo Schultz, de 38 anos, é a prova de que, sim, esta máxima é verdadeira. Até dois anos atrás, quando começou a navegar, ele costumava se divertir em festas e baladas — até porque atua também como dj, nos fins de semana. Não que essa parada não seja interessante, mas chega uma hora em que começa a ficar repetitivo. E Schultz percebeu isso quando passou a ir para a água com frequência. “Quase parei de tocar, só para aproveitar mais a vida como ela tem que ser”, comenta ele, que navega todo fim de semana com a Sonho Nosso II, uma Focker 215, com motor de popa de 150 hp, comprada no ano passado. “A cada vez que eu vou para a água, sinto uma emoção diferente”, destaca.

A mudança na vida de Schultz foi tão expressiva que ele até resolveu tatuar o desenho do barco sobre uma rosa dos ventos, na panturrilha esquerda. “Fiz o desenho pelo que esta lancha representa na minha vida. Agora, tenho um novo estilo de ser”, exclama ele. E, frise-se, foi esta lancha, a segunda, que mudou definitivamente a trajetória do empresário curitibano. Porque a anterior, Sonho Nosso I, estava mais para pesadelo. “Era uma Fortboat 160, com motor de popa de 90 hp. Eu até gostava dela, mas o casco adernava muito e eu ficava com muito medo de navegar”, relata.

Não demorou para que Schultz notasse que, para que navegação não rimasse com frustração, seria imperativo buscar uma lancha, no mínimo, mais segura e até maior, por questão de conforto. “Acabei me decidindo pelo barco da Fibrafort, por causa do seu maior valor de revenda”, justifica ele.

Agora, medo é algo que não passa na cabeça de Schultz, que costuma navegar ao lado da mulher, Tahena, e dos amigos. “Faço passeios com até cinco pessoas, sem problema algum”, diz ele, que passeia pela baía de Paranaguá, na região de Pontal do Sul, próximo à Ilha do Mel. “Fazemos churrasco e nos divertimos muito. São momentos muito agradáveis, bem melhores que qualquer festa em terra”, afirma. “Esta lancha tem excelente navegabilidade e me transmite uma confiança que me deixa seguro para encarar qualquer situação. E está completinha: tem som, dois gps, vhf, capota, churrasqueira e outros acessórios”, pontua.

A empolgação com a vida náutica é tanta que Rodrigo Schultz já faz planos para comprar uma Focker 265, que lhe permitiria navegar rotas mais longas. “O plano é conseguir fazer uma viagem até Floripa e Bombinhas, em Santa Catarina, ou Cananeia e Santos, em São Paulo”, adianta o empresário. E será que a próxima lancha não vai render outra tatuagem? “Quem sabe?”, responde Schultz. Mas, cá entre nós, bem que essa história toda poderia render, ao menos, um desconto na futura embarcação. “Uma caixa de gelo já estaria bom”, brinca Rodrigo.

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