Exclusivo: inspirada no jet Sea-Doo Spark, BRP lançará pontoon popular com propulsão hidrojato
Ao interromper a produção dos centenários motores de popa Evinrude (leia aqui), a BRP (fabricante dos jets Sea-Doo, líder mundial em vendas na categoria) anunciou que estava reorientando seus negócios marítimos e concentrando esforços, a partir de agora, no crescimento de suas marcas de barco, adquiridas nos dois últimos anos — leia-se: a australiana Quintrex e as americanas Aluma Craft e Manitou (todas fabricantes de barcos de alumínio).
“Vamos concentrar nossos esforços em tecnologias novas e inovadoras e no desenvolvimento de nossas empresas de barcos. Como a próxima geração de pontoon boats, com o Projeto M”, disse José Boisjoli, presidente e CEO da BRP.
Para dar mais detalhes sobre esse projeto, ninguém melhor do que o brasileiro Henrique Rosa, que é o gerente de marketing para a América Latina de todas as marcas que compõem o grupo canadense BRP.
“A intenção da BRP é revolucionar o mercado. Tornar-se a mais inovadora empresa marítima que constrói e integra barcos e motores de uma maneira que dê aos consumidores uma experiência inigualável na água”, revela ele.
O objetivo da BRP é criar uma embarcação equivalente ao Sea-Doo Spark (jet que revolucionou o mercado, com milhares de unidades vendidas em todo o mundo) dentro da indústria de pontoon boat.
“Será uma família de barcos com menos de 6 metros de comprimento e preço muito competitivo”, adianta. “O convés será modular, bem prático, com diversas opções de personalização e acessórios; o tipo de propulsão será o mesmo usado nos jets e haverá versões de passeio e pesca”, completa Rosa.
A meta da canadense BRP com o Projeto M, explica seu gerente de marketing para a América Latina, é também acelerar o crescimento mundial de sua marca Manitou, uma das principais da categoria, fundada em 1985 e que introduziu o uso de três cascos, o “tritoon”, neste tipo de barco.
“Esse novo barco tem tudo para se transformar no Spark dos pontoons. Poderá ser facilmente rebocado, assim como um jet, levará diversão para toda a família e, acima de tudo, terá muita praticidade no uso”, defende Henrique Rosa. “Mas é importantíssimo ressaltar que não tem data ou garantia de que será introduzido no Brasil”, completa.
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