Histórias do mar: Albert Einstein, o maior físico de todos os tempos, adorava velejar

19/04/2020

Nascido em Ulm, na Alemanha, em 1879, Albert Einstein passou a vida estudando para desvendar os segredos do universo, para o qual abriu os olhos do mundo. Ficou famoso pela Teoria Geral da Relatividade e ganhou o prêmio Nobel de Física por suas contribuições à física teórica. Ainda assim, o cientista encontrava tempo para praticar seu esporte favorito: a vela.

Sim, o gênio da física e da matemática adorava velejar. E navegou a vida toda, especialmente depois que completou 50 anos e seus amigos lhe presentearam um veleiro de 9 metros, que ele chamou de Tümmler — nome que significa toninha em alemão.

Na Alemanha nazista, seu veleiro foi confiscado. Exilado nos EUA, escreveu a um amigo afirmando que era o objeto mais precioso que havia deixado para trás. Enquanto dava aulas na Universidade de Princeton, o gênio alemão comprou outro veleiro: o Tineff, de 16 pés. Frequentemente, podia ser visto navegando perto da foz do rio Connecticut, em Old Saybrook. Também fez viagens pelos lagos Carnegie e Saranac, perto de Rhode Island.

Perfeccionista, dizia que qualquer pessoa que embarcasse com ele tinha o direito de cometer dois erros no manejo das velas; no terceiro, ele explodiria e ficaria de mau humor. Segundo a teoria de Einstein, o homem deve aprender com seus erros e que quem não aprende é um idiota perfeito e, portanto, não podia ser digno de velejar com ele.

Ainda assim, seus amigos diziam que ele vivia encalhando seu barco, por manter o pensamento distante, como forma de relaxar depois de longas jornadas desenvolvendo equações complicadas. Em 1944, enquanto navegava no lago Saranac, seu barco atingiu uma pedra e afundou. Uma corda emaranhou sua perna, e ele ficou preso por baixo da vela, mas conseguiu encontrar o caminho para a superfície sem entrar em pânico e foi salvo por uma lancha que passava ao lado.

Talvez por isso, ao escrever o livro Before the Wind, o escritor Jim Lynch tenha carregado nas tintas ao descrever o lado velejador do gênio alemão: “Einstein não era um grande marinheiro, provavelmente nem um medíocre.” Além disso, Einstein não sabia nadar, mas se recusava a usar colete salva-vidas.

Em 1953, sua última mulher, Johanna Fantova, declarou a um jornal que Einstein não estava muito bem de saúde, mas ainda assim não abandonava seu grande prazer: velejar. “Nunca o vejo mais feliz e de melhor humor do que quando está em seu veleiro, apesar de ser um barco incrivelmente primitivo.”

Gostou desse artigo? Clique aqui para assinar o nosso serviço de envio de notícias por WhatsApp e receba mais conteúdos.

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    BR Marinas apresenta serviço de hospedagem de barcos no Rio Boat Show 2024

    Dona da Marina da Glória, palco de mais uma edição do charmoso evento náutico, terá estande no Espaço dos Desejos

    Pisos personalizáveis e tapete flutuante da Growdeck estarão no Rio Boat Show 2024

    Defensas e porta-celular também fazem parte da lista de dez produtos exibidos pela marca durante o evento náutico

    CL Barcos levará veleiro da francesa Dufour ao Rio Boat Show 2024

    Embarcação de 41 pés representa a primeira do tipo no Brasil e poderá ser vista de perto de 28 de abril a 5 de maio, na Marina da Glória

    Mergulho Day: confira palestrantes que abordarão o tema durante o NÁUTICA Talks

    Com 5 palestras, o dia 3 de maio terá nomes de peso falando sobre a prática ao público do Rio Boat Show 2024

    NÁUTICA Talks: Tatiana Ribeiro palestra sobre biodiversidade desconhecida das Ilhas Cagarras

    Bióloga e mestre em ecologia está confirmada em bate-papo dentro do Rio Boat Show 2024