Semana de Vela de Ilhabela e Yacht Club de Ilhabela celebram o dia internacional da baleia

Por: Redação -
19/02/2020
Foto: Julio Cardoso

A data foi definida no ano de 1986, quando a IWC (Comissão Baleeira Internacional) colocou em vigor a moratória global proibindo a caça de baleias. A ideia era acabar com a matança e o uso comercial, mas a prática segue em alguns países até hoje.

A Semana de Vela de Ilhabela é um dos poucos eventos esportivos do mundo que alerta para a preservação ambiental e principalmente para a baleias. A raia das regatas é frequentemente dividida com as jubartes e outras espécies que estão em período de reprodução rumo as águas quentes do Nordeste. Desde 2016, a SIVI registra aparições recordes de baleias na região de Ilhabela e São Sebastião a partir do mês de abril até setembro.

Segundo Julio Cardoso, especialista em meio ambiente da SIVI e do Yacht Club de Ilhabela, a moratória de 1986 foi um grande avanço e teve início a recuperação de várias espécies de baleias. ”No entanto, o Japão e alguns outros países como a Noruega e a Islândia conseguiram aprovar uma janela onde por todos estes anos seguiriam caçando e matando uma determinada quantidade de baleias para fins científicos. Na época do nazismo isto se fazia com seres humanos”, relata.

LEIA TAMBÉM

>>Real 40 HT, que será apresentada no Rio Boat Show, vai para a água
>>Sec Boat revela primeiras imagens de seu catamarã de pesca, que será lançado no Rio
>>Teste Schaefer 770: uma agradável combinação de conforto, beleza e desempenho

No ano passado, o Brasil sediou a 67ª Reunião da IWC (Comissão Baleeira Internacional) e a maioria dos países membros aprovou uma proposta que reafirma a moratória de proibição da caça comercial de baleias em águas internacionais e também decidiu não mais aceitar a matança das baleias para fins científicos.

”A ciência hoje tem métodos modernos de estudo que não justifica ter que matar as baleias para estuda-las! Com isso, o Japão decidiu sair da IWC “em protesto” por não mais poder matar baleias pelo mundo e infelizmente as segue matando, mas apenas confinado em suas águas territoriais. As baleias jubarte sobreviveram a essa matança que quase as extinguiu em nossa região e hoje estão retornando em numero cada vez maior a nossa costa de Ilhabela e São Sebastião”, finaliza.

Receba notícias de NÁUTICA no WhatsApp. Inscreva-se!

Quer conferir mais conteúdo de NÁUTICA?
A nova edição já está disponível nas bancas, no nosso app e também na Loja Virtual. Baixe agora!
App Revista Náutica
Loja Virtual
Disponível para tablets e smartphones
Para compartilhar esse conteúdo, por favor use o link da reportagem ou as ferramentas oferecidas na página. Textos, fotos e vídeos de NÁUTICA estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem nossa autorização ([email protected]). As regras têm como objetivo proteger o investimento que NÁUTICA faz na qualidade de seu jornalismo.

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    No NÁUTICA Talks, ex-piloto de avião Renato Oliveira vai contar como foi dar volta ao mundo em veleiro

    Renato levará experiência que levou 3 anos à série de palestras que acontecem durante o Rio Boat Show 2024

    FS Yachts lança nova lancha FS 355, com duas opções de motorização

    Lançamento do estaleiro catarinense vai ganhar as águas já na primeira semana de abril

    Entenda por que a duna de Jericoacoara está prestes a ser engolida pelo mar

    Cartão-postal do Ceará pode estar com os dias contados devido à interferência humana no processo de formação da duna

    NÁUTICA Talks terá papo com casal que sai de jet em busca de ondas gigantes

    Michelle de Bouillions e Ian Cosenza contarão como é viver essa experiência ao redor do mundo durante o Rio Boat Show 2024

    Barcos submersos há 7 mil anos já traziam tecnologias utilizadas até hoje

    Encontrados no fundo de um lago na Itália, barcos já carregavam consigo soluções náuticas modernas