O tira-teima: um comparativo entre lanchas de comando aberto, hardtop e flybridge
O Loucos Por Barcos chegou ao nono programa da temporada! Nesta quarta-feira, foi ao ar ao vivo um bate papo sobre “Lancha HT ou FLY: qual o melhor tipo de barco para você?” e, pensando nisso, NÁUTICA trouxe um comparativo entre as três opções de configurações nas lanchas: de comando aberto, com hardtop ou com flybridge. Confira:
Comando aberto
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Por ser aberto, o cockpit é exposto ao sol, ao vento e à chuva;
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O cockpit é coberto por apenas uma capota baixa;
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O piloto fica em contato com a área social, os solários, a plataforma de popa e tem controle de todo o barco;
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Tem apenas um posto de pilotagem;
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A visão da navegação é ampla e desimpedida;
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As áreas mais utilizadas ficam no mesmo convés;
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Lanchas de comando aberto têm centro de gravidade baixo e, por isto, maior estabilidade;
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Todos a bordo passam a maior parte do tempo no cockpit, mesmo que o barco tenha cabine;
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Tem bastante espaço para banhos de sol;
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O piloto tem visão de todos dos lados do barco e acessa rapidamente a popa, dispensando ajuda nas manobras de atracação.
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Hardtop
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O cockpit é parcialmente aberto e pode ter um teto solar;
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O cockpit pode ser fechado e o hardtop é mais alto que uma capota simples;
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Assim como nas lanchas de comando aberto, o posto de pilotagem é integrado ao resto do barco;
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Só tem um comando e, por isto, não requer duplicidade de instrumentos;
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A visão da navegação é limitada pelas molduras do para-brisa e das janelas;
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Aqui também as áreas mais frequentadas ficam num só convés;
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O casco tem centro de gravidade mais baixo e tende a balançar menos que as lanchas com flybridge;
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O cockpit é um meio-termo entre os espaçosos conveses dos modelos de comando aberto e as confortáveis salas das lanchas com flybridge;
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Há menos espaço para banhos de sol;
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A visão do lado de fora não é tão boa quanto nas lanchas de comando aberto ou com flybridge, mas o piloto tem acesso rápido à popa.
Flybridge
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Lá no alto, o flybridge fica mais exposto ao vento, ao frio e à chuva;
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O flybridge pode ser apenas parcialmente protegido por capota;
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No fly, o piloto não tem contato nem controle dos demais ambientes a bordo;
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Permite ter um posto de comando alto, que precisa ser equipado com instrumentos de navegação;
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Por ser alto e aberto, o flybridge oferece visão mais ampla da navegação;
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O flybridge requer escada de acesso, que nem sempre é segura para crianças e idosos;
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No flybridge, a sensação de balanço é maior;
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O flybridge aumenta o espaço útil e é um ambiente a mais para as pessoas se espalharem a bordo e com mais privacidade;
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O flybridge também pode ser usado para banhos de sol;
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Nas atracações, a visão do piloto não é boa à ré e, para chegar à popa, é preciso descer a escada do flybridge;
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