Comissão aprova projeto que suspende habilitação de comandante de barco que lançar lixo na água

Por: Redação -
29/01/2019
Foto: Shutterstock

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados aprovou proposta que suspende o certificado de habilitação do comandante de embarcação de onde resíduos sólidos tiverem sidos lançados na água. O texto acrescenta a punição à Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário (Lei 9.537/97).

A proposta aprovada é um substitutivo da Comissão de Viação e Transportes ao Projeto de Lei 7647/17, do deputado Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB). O substitutivo isenta o comandante de responsabilidade pelo lançamento do lixo plástico se o infrator for identificado. Nesse caso, quem jogou o lixo será multado.

Para o relator, deputado Valdir Colatto (MDB-SC), a legislação atual sobre o tema (Decreto 6.514/08 e Lei de Resíduos Sólidos – 12.305/10) é de grande alcance e generalidade. “Ainda assim, podem não ser eficazes em alcançar situações mais específicas e isoladas”, afirmou.

Segundo Colatto, a proposta consegue trabalhar bem essa questão específica, com mais eficácia da norma e a modificação de comportamentos. “A proposta reforça a busca de soluções para o grave problema mundial da gestão do lixo e merece ser comemorada e apoiada”, afirmou.

LEIA TAMBÉM
>>Carat 187, o superiate de 114 milhões de euros sem janelas e claraboias
>>Etapa de Miami da Copa do Mundo abre o calendário 2019 de vela
>>Veleiro feito de plástico recolhido das praias faz viagem para lembrar o impacto do material nos oceanos

Colatto acolheu sugestão do deputado Nilto Tatto (PT-SP) de trocar o termo “lixo plástico”, previsto no texto original do projeto, por “resíduos sólidos” para dar maior abrangência à proposta.

O deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA) elogiou o texto. “Nos últimos dez anos, já se produziu mais lixo plástico do que no século 20 todo”, criticou.

Para o deputado Carlos Gomes (PRB-RS), o desenvolvimento de uma consciência sustentável de forma natural é muito lento. “Infelizmente, deve haver sanções ou penalidades para começar a gerar a consciência”, afirmou.

O deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP) disse que quem fabrica o plástico deveria recuperar o material, assim como acontece com os fabricantes de pneus e lubrificantes.

A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Quer conferir mais conteúdo de NÁUTICA?
A edição deste mês já está disponível nas bancas, no nosso app
e também na Loja Virtual. Baixe agora!
App Revista Náutica
Loja Virtual
Disponível para tablets e smartphones

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    Estande da Bahia convida público a conhecer destinos por meio de realidade virtual no Boat Show

    Espaço colorido e caprichado apresenta experiência imersiva, sugestões de roteiros e informações para investidores

    Hidea lança no Rio Boat Show motores que podem ser instalados em parelhas

    Marca está no salão com 12 opções de motorização, dos 3 aos 130 hp; empresa prevê aumento no repertório na próxima edição do salão

    Com 15 modelos, Quadricenter apresenta jets e off-roads para todas as necessidades

    Distribuidora da BRP no Rio de Janeiro expôs modelos de destaque no Rio Boat Show

    Novo jet elétrico da Ventura está no Rio Boat Show com direito a brinde avaliado em mais de R$ 15 mil

    Embarcação recém-lançada traz promoção exclusiva para visitantes do salão náutico, que vai até 5 de maio, na Marina da Glória

    Aloha Náutica destaca pontos fortes dos veleiros Excess 14 e Oceanis 51.1 no Rio Boat Show

    Recém-lançado, o catamarã Excess 14 está em águas brasileiras pela primeira vez no salão náutico, que segue até 5 de maio