Mussulo 40 faz ajustes finais na preparação para regata Cape2Rio

Por: Redação -
24/10/2016

Após uma temporada de treinamentos preparatórios em águas dos litorais do Brasil, Caribe e Uruguai, tendo em vista a próxima edição da Cape2Rio, o Mussulo 40, zarpa rumo a mais uma aventura, agora com a África do Sul como destino. O barco, que conta com apoio da empresa de Telecom Angola Cables, chegará a Capetown para acertar os últimos detalhes e estratégias para a sua estreia na regata que terá início no dia 1° de janeiro de 2017. A embarcação compete na categoria Double Hand e contará com dois integrantes na composição de sua equipe de tripulação.

“Como estratégia para reforçar a chegada da Angola Cables ao Brasil, decidimos ampliar nosso investimento no segmento náutico. Mantivemos o apoio ao Mussulo III e passamos a patrocinar também o Mussulo 40, embarcação destacada por nossa tripulação para disputar a Cape2Rio. Temos um barco competitivo, uma equipe experiente e bem preparada. Portanto, nossa expectativa é alta e acredito que o Mussulo 40 tem plenas condições de fazer uma boa regata, chegando entre os primeiros no Rio de Janeiro”, afirma António Nunes, CEO global da Angola Cables.

Depois da boa participação na Semana de Vela de Ilhabela, o Mussulo 40 se prepara para enfrentar um novo teste. O barco acaba de partir do Guarujá e segue para o ponto de partida da Cape2Rio, na África do Sul. Serão cerca de 3.500 milhas e entre 18 e 20 dias em alto mar.

“Reforçamos a rotina de treinamentos de novas técnicas de navegação e cuidamos de toda a parte da manutenção, bem como dos ajustes do Mussulo 40, incluindo troca das velas, balão, mastro e computador de bordo; mudança visual; estrutural; alterações na parte elétrica e de equipamentos de navegação e segurança. O barco está pronto e bem preparado para competir em alto nível“, explica José Guilherme Caldas, comandante do Mussulo 40.

A viagem até Capetown será feita em dupla. O skipper do Mussulo 40 Leonardo Chicourel irá acompanhado do experiente velejador pernambucano Gustavo Peixoto. “É um trecho imprevisível mesmo monitorando o tempo todo as condições do clima, o que torna a viagem um pouco mais delicada. Dependendo da previsão do tempo teremos que fazer a travessia mais ao Sul, que é uma zona mais exposta a tempestades. Além disso, estaremos sujeitos a receber uma zona de baixa pressão – ou seja, formações que trazem fortes ventos. A probabilidade de que isso aconteça é muito grande, mas estamos levando roupas e equipamentos adequados para esse tipo de situação”, diz Chicourel.

Foto: Divulgação

 

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