Fórum Náutico Paulista incentiva o desenvolvimento do projeto Angra Doce durante encontro com municípios do Paranapanema

Por: Redação -
29/03/2018

Pela primeira vez desde a criação do Fórum Náutico Paulista, uma reunião da câmara temática aconteceu fora da capital. O local escolhido foi a cidade de Timburi, que faz parte da região que está sendo popularmente conhecida por Angra Doce. Por ser banhada por um lago de 400 quilômetros quadrados, formado pelo reservatório da Usina Hidrelétrica de Chavantes com águas limpas e belezas naturais, a região possui um grande potencial para o desenvolvimento do turismo náutico de água doce no Estado de São Paulo.

No encontro o presidente do Fórum Náutico Paulista, Marco Antonio Castello Branco, fez uma apresentação onde destacou a necessidade de se instalar na região uma infraestrutura pública e privada para desenvolver e atrair o turismo náutico.

“Nós estamos levando o Fórum onde é necessário. Onde tem água é preciso ter rampa ou marina pública e segurança para atrair cada vez mais pessoas. Turismo não é passeio, turismo é desenvolvimento econômico que gera emprego, renda para a população local e aumento da arrecadação municipal”, disse Castello Branco.

O secretário de Turismo do Estado, Fabrício Cobra Arbex, destacou todo o potencial para o desenvolvimento econômico através do turismo para a região. “Na indústria o homem pode ser substituído pela máquina, no turismo isso não acontece. Em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, iremos realizar um diagnóstico para o desenvolvimento do projeto Agra Doce e gerar mais emprego e renda para a população”, comentou Arbex.

Para o prefeito de Timburi, Paulo Minizzi, as águas que banham o município apontam o caminho para o desenvolvimento da região. “Precisamos aproveitar esse momento para fortalecer o turismo nos municípios da região, atraindo investidores e desenvolvendo nossa infraestrutura”, comentou.

Participaram também da reunião o presidente da UMMES – União dos Municípios da Média Sorocabana e prefeito de Ipaussu, Sérgio Guidio, presidente da Câmara Municipal de Timburi, Silvinho Polo, prefeita de Barão de Antonina, Maria Neres, prefeito de Fartura, Hamilton Bortotti, prefeito de Bernardino de Campos, Odilon Martins, tenente da Capitania Fluvial do Tietê-Paraná, Fabiana Cristina Romão Pereira, capitão de Mar e Guerra da Marinha do Brasil, André Luiz Pereira, secretários dos municípios, presidentes de associações e empresários.

Sobre Angra Doce

O Projeto de Lei nº. 3031/2015 busca instituir a região de Angra Doce como Área Especial de Interesse Turístico, composta por municípios dos Estados de São Paulo e do Paraná.

A iniciativa visa resguardar a riqueza natural da região e ampliar o potencial de Turismo dos rios e represas que banham os municípios.

O reservatório da Usina Hidrelétrica de Chavantes, localizada no Rio Paranapanema, a três quilômetros da foz do Rio Itararé, ocupa uma área de aproximadamente 400 km² que deu origem a um grande lago repleto de belezas naturais, o que permitiu aos municípios do seu entorno aproveitar o potencial para desenvolver entretenimento e lazer, com condições de se tornar um importante destino turístico do país.

A área Angra Doce abrange os municípios de Chavantes, Ourinhos, Canitar, Ipaussu, Timburi, Piraju, Fartura, Bernardino de Campos, Itaporanga e Barão de Antonina, no Estado de São Paulo e as cidades de Ribeirão Claro, Carlópolis, Siqueira Campos, Jacarezinho e Salto do Itararé, no Estado do Paraná.

Sobre o Fórum Náutico Paulista

O Fórum Náutico Paulista apoia, coordena e fomenta as ações voltadas ao desenvolvimento do setor náutico no Estado de São Paulo, integrando instituições públicas e privadas com o objetivo de promover os diversos segmentos relacionados ao esporte, turismo, indústria, comércio e serviços.

Sobre o setor náutico

Atualmente, a Região Sudeste possui 40 estaleiros que geram mais de 100 mil empregos diretos e indiretos. Os quatro estados são responsáveis por aproximadamente 50% da produção da frota náutica. Em 2014, o mercado movimentou US$ 700 milhões, importou 204 embarcações e vendeu 6.100 jets.

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