Empresa transforma velas usadas de veleiros em bolsas bem originais

Por: Redação -
25/10/2016

O que fazer com uma vela velha ou rasgada? A estilista carioca Vera Queiroz tem uma proposta: transformá-la em bolsas. Ou cúpulas de luminárias. Ou revestimento de cadeiras. Ou qualquer outro item de decoração da sua loja virtual, a My Boat. A ideia veio de uma feirinha de rua de uma cidadezinha francesa à beira-mar, onde ela viu uma artesã vendendo rústicas sacolas feitas com pedaços de velas de veleiros. Vera pensou: por que não usar aquele mesmo material (bonito, brilhoso e resistente) para produzir peças mais sofisticadas? Como, por exemplo, bolsas, algo que as mulheres tanto veneram.

O que, a princípio, parecia uma ideia maluca (qual mulher usaria uma bolsa feita com um tecido duro como o kevlar, desgastado pela água salgada e, ainda por cima, usado?), se transformou em peças originalíssimas, que ela começou a produzir e vender no ano passado, através do seu site. “As mulheres têm adorado, mas a maior surpresa é que os maridos também gostam, especialmente os que são velejadores, porque cada bolsa traz um pedacinho da história de um barco de verdade”, diz Vera, que nunca velejou, mas já está aprendendo.

A estilista carioca Vera Queiroz
Para enfatizar isso, cada bolsa tem uma etiqueta interna com informações sobre o barco de onde veio aquela vela. Com uma mestra de um veleiro de 30 pés, por exemplo, Vera produz cerca de 25 bolsas, “mas nenhuma igual a outra, porque são partes diferentes da vela, o que torna cada bolsa totalmente exclusiva”, explica. “E quanto mais detalhes ou remendos a vela tiver, melhor, porque acentuam as diferenças entre as peças”, completa.

O resultado é que as curiosas bolsas boladas por Vera ficam charmosas e com personalidade, além de serem esportivas e sofisticadas ao mesmo tempo, porque, em contrapartida ao tecido grosso e usado, ganham materiais nobres, como alças em couro, forros macios e metais de qualidade. Também são ultrarresistentes, porque um tecido feito para suportar os fortes ventos oceânicos é perfeitamente capaz de encarar o dia a dia atarefado de qualquer mulher. “E quem doa a vela ganha, no mínimo, uma bolsa feita com ela”, diz Vera.

Foto: Arquivo Pessoal

Náutica Responde

Faça uma pergunta para a Náutica

    Relacionadas

    Confira a melhor forma de chegar ao Rio Boat Show 2024

    Evento náutico mais charmoso da América Latina contará com transfer todos os dias e estacionamento 24h; saiba mais

    NÁUTICA Talks: Izabel Pimentel e Marcelo Osanai contam acontecimentos inesperados na navegação

    Dois navegadores que já passaram por apuros em alto-mar relatam suas incríveis histórias no Rio Boat Show 2024

    Yamaha vai ao Rio Boat Show 2024 com cinco motores e dois jets

    Entre os equipamentos, estão cinco modelos de popa; evento acontece de 28 de abril a 5 de maio

    Memória Náutica: relembre como foi o Rio Boat Show 2019

    Evento chegou a sua última edição antes da pandemia consolidado como o mais importante salão náutico outdoor da América Latina

    Fountaine Pajot leva catamarã de 16 metros ao Rio Boat Show 2024

    Aura 51 é o maior catamarã a vela sem flybridge do estaleiro francês e estará no evento náutico de 28 de abril a 5 de maio